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5 técnicas úteis de memorização para quem deseja espantar o fantasma do esquecimento e ativar o poder da lembrança:
1 – Do geral para o específico: contexto, análise e síntese
Ao estudar um tema com a finalidade de fixá-lo na memória, o caminho percorrido deve ser do geral para o específico. As generalidades dão o contexto que permite um entendimento mais claro da evolução do conceito em questão. Depois de memorizado, analise. Fazer anotações durante uma aula, por exemplo, é analisar aquele conceito. Por fim, a síntese é a atitude final para evitar o esquecimento. Sintetizar é fazer a revisão, reler as anotações e organizar melhor o conteúdo. A união das três etapas é o que reforça o poder de memorização do conceito. Contexto sem análise não passa de informações vagas. Contexto e análise sem síntese não passam de conhecimentos condenados ao rápido esquecimento. Síntese sem análises e sem contexto é um dado inútil no cérebro, que você não saberá para que serve.
2 – Siglas
A síntese é o gatilho de memória para recuperar o que foi estudado. É a ferramenta mental que você vai utilizar para lembrar. E uma das formas sugeridas pelos especialistas é elaborar siglas com as palavras-chave do conteúdo a ser lembrado. Um exemplo de sigla: ViLISP. A sigla é a ferramenta para acessar na memória os direitos previstos no capítulo 5º da Constituição federal: Vida, Liberdade, Igualdade, Segurança e Propriedade.
3 – Frases malucas
Outra forma de sintetizar é criar frases ou histórias "malucas" que, pelo caráter inusitado, são mais fáceis de lembrar e atuam como gatilho para recuperação dos conceitos a ela associados. Faça, por exemplo, a técnica de associação de palavras. Fica mais simples memorizar a sequência de informações. Ao associar uma palavra a cada um dos conceitos, o passo seguinte é montar uma frase ou sequência de frases usando as palavras associadas sequencialmente. Frases malucas também funcionam como gatilho de memória. Por exemplo, para os estudantes de Direito Penal memorizarem as finalidades da pena de condenado, é possível montar uma frase maluca: a pena transforma o condenado em um Saci PeReRê. A palavra Pererê traz as letras iniciais das finalidades da pena: prevenir novas condutas delituosas; retribuir (ao mal do crime o mal da pena), reintegrar o condenado à convivência social.
4 – Ensine para lembrar mais
Explicar o que você aprendeu a outra pessoa é também uma maneira de memorizar o conteúdo. Imagine-se ou tente dar uma aula. Se conseguir citar todos os detalhes e cobrir todo o assunto, significa que a memória foi consolidada, e o que você aprendeu será lembrado por muito tempo. A tática é eficiente porque ao tentar explicar o que acabou de aprender as conexões de neurônios se expandem e o conteúdo é gravado por mais tempo, na memória de médio prazo. E com algumas revisões, por um longo período.
5 – A força da visualização
A força da visualização também é uma aliada da memória. É possível usar o próprio corpo e gestos para envolver a chamada memória sinestésica. Um exemplo é a memorização de uma receita. Cada ingrediente é associado a um gesto direcionado a uma parte do corpo. Para memorizar, use um gesto. E para resgatar na memória a atitude é ir conferindo qual gesto era associado a cada parte do corpo para se recordar do ingrediente em questão.